Segurança da privacidade na era do Big Data (Parte 1)
Vimos muito sobre as vantagens do Big Data ao longo das
postagens, o quando ele é vantajoso no mundo dos negócios e tem um poder
publicitário absurdo, uma revolução tanto no marketing, quanto na
tecnologia, sendo extremamente vantajoso no fortalecimento da relação fornecedor-consumidor. Mas, também viemos toda hora falando em dados e informações, e não em quaisquer dados, e sim, justamente, o do usuário. O quanto estamos protegidos na rede, afinal? Se nossas informações são tão preciosas, o quanto elas valem?
Em 2002 uma rede de varejo estadunidense chamada Target era uma das empresas que mais coletavam dados nos EUA. A cada ano, milhões de consumidores entravam nas 1.147 lojas da Target e forneciam terabytes de informações sobre si mesmos. A maioria deles não fazia ideia de que estava fazendo isso. Usavam seus cartões de fidelidade, trocavam cupons que tinham recebido pelo correio, ou usavam um cartão de crédito, sem saber que a Target podia então relacionar suas compras a um perfil demográfico individual.
Para um estatístico, esses dados eram janela mágica para a preferência dos consumos. A Target vendia tudo, esse foi o prato cheio da empresa, vender desde alimentos até roupas, eletroeletrônicos e móveis para jardim, e rastreando de perto os hábitos de compra das pessoas, os analistas eram capazes de prever o que estava acontecendo dentro de suas casas, entender suas rotinas ao apenas analisar e foi o que fizeram. O estatístico da empresa, Andrew Pole, tinha como função tornar-se um leitor de mentes matemático descobrindo padrões e decifrando os hábitos dos consumidores para convencê-los a gastar mais.
Nos últimos tempos, no entanto, conforme o mercado varejista tornou-se mais competitivo,além de que seu principal concorrente é o Wallmart que também possui um forte reconhecimento, então a Target e outras no ramo começaram a entender que não podiam confiar nas técnicas de estatísticas que já estavam, de certa forma, ultrapassadas e não tão bem desenvolvidas, então, único jeito de aumentar os lucros era descobrir os hábitos de cada comprador de maneira individual e fazer marketing para as pessoas visando sua rotina, essência e hábitos. Os hábitos eram únicos para cada pessoa. A Target queria tirar vantagem desses traços individuais. Mas quando milhões de pessoas passam pelas portas todo dia, como manter controle de preferência e padrões de compra? Dessa pergunta já sabemos a resposta. Sabemos qual é a melhor opção para se tratar com dados em quantias inconcebíveis e variados, e utilizá-los para tomar estratégias
Para um estatístico, esses dados eram janela mágica para a preferência dos consumos. A Target vendia tudo, esse foi o prato cheio da empresa, vender desde alimentos até roupas, eletroeletrônicos e móveis para jardim, e rastreando de perto os hábitos de compra das pessoas, os analistas eram capazes de prever o que estava acontecendo dentro de suas casas, entender suas rotinas ao apenas analisar e foi o que fizeram. O estatístico da empresa, Andrew Pole, tinha como função tornar-se um leitor de mentes matemático descobrindo padrões e decifrando os hábitos dos consumidores para convencê-los a gastar mais.
Nos últimos tempos, no entanto, conforme o mercado varejista tornou-se mais competitivo,além de que seu principal concorrente é o Wallmart que também possui um forte reconhecimento, então a Target e outras no ramo começaram a entender que não podiam confiar nas técnicas de estatísticas que já estavam, de certa forma, ultrapassadas e não tão bem desenvolvidas, então, único jeito de aumentar os lucros era descobrir os hábitos de cada comprador de maneira individual e fazer marketing para as pessoas visando sua rotina, essência e hábitos. Os hábitos eram únicos para cada pessoa. A Target queria tirar vantagem desses traços individuais. Mas quando milhões de pessoas passam pelas portas todo dia, como manter controle de preferência e padrões de compra? Dessa pergunta já sabemos a resposta. Sabemos qual é a melhor opção para se tratar com dados em quantias inconcebíveis e variados, e utilizá-los para tomar estratégias
Mas quanto a nossa privacidade... Bem, há pouco tempo, mais de uma década, a Target começou a construí um vasto armazém de dados que atribuía a cada comprador um código de identidade. Eles tem uma leitura individual de cada um de seus clientes mantendo um registro de como cada pessoa comprava. Quando um cliente usava um cartão de crédito emitido pela Target, visitava a Target.com ou comprava qualquer coisa online... Os computadores da empresa registravam. Um registro de cada compra era ligado ao número do visitante desse computador, junto com informação sobre todas as outras coisas que ele já tinha comprado até hoje. Essas informações sendo ligadas, analisadas, permitiram conclusões sobre a vida de seus consumidores, algumas dessas conclusões muito provavelmente não agradaria aos clientes, que sentiriam sua privacidade totalmente invadida e utilizada a favor do marketing.
Com certeza, a Target não é a única a se utilizar do Big Data e evoluir bastante nos negócios com isso. Contudo, o quão é legal saber tanto a respeito do cliente? O quão a privacidade do mesmo é protegida? Nos próximos posts, continuaremos a falar sobre privacidade, essa ousada empresa e, também, alguns exemplos.
Fontes:
DUHIGG, Charles. O Poder do Hábito. New York. Objetiva. 28 de fevereiro de 2012.
Por: Letícia Silveira Martins
Olá! Sou Josiel Alemão, amei o post. Gostaria de saber:
ResponderExcluirComo a target gera um código de identidade tão específico para cada comprador?
Então, o estatístico citado na postagem, apresentou em seus slides vários elementos que eles usam para a criação de cada código. Alguns desses elementos são desde compras on-line, listas, registros e distância do varejo até cupons por SMS, links acessados em e-mails e cookies. Assim, surgem números de identificação tão especificos e precisos que são capazes de mapear todo um perfil de maneira muito individual.
ExcluirAdorei o post, muito bem feito, mas como funciona a segurança em si no big data ? é fácil de dados serem vazados ?
ResponderExcluirHá vendendores de dados, como a InfiniGraph, que "ouvem" as conversas onlines de consumidores em fóruns discussão na internet e mantêm controle de quais produtos esses consumidora mencionam favoravelmente. Uma firma chamada *Rapleaf vende informações sobre as tendências políticas dos consumidores, seus hábitos de leitura, contribuição para obras de caridade, a quantidade de carros que eles possuem e se preferem notícias religiosas ou descontos em cigarros. No caso, e se essas informações fossem vendidas para uma empresa fantasma que, na verdade, é uma estratégia de golpe? A segurança deve ser feita atraves dos termos de uso, deixando o usuário ciente de até onde suas informações serão usadas mas, claramente, não o vemos, e também, poucos lêem os termos.
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